O
dia 22 de agosto de 1976 foi um domingo triste para o Brasil. Esse dia marcou
para sempre as vidas de milhares de brasileiros quando fomos deparados com a
morte de um dos maiores estadistas que já tivemos em toda a nossa história. JK
morria em um grave acidente automobilístico.
Na
última terça-feira (22), completou 41 anos sem o grande líder e o
Presidente Empreendedor Juscelino Kubitschek.
JK
morreu a 21 dias de completar 74 anos. O ex-presidente viajava de São Paulo
para o Rio de Janeiro em seu possante Opala, conduzido pelo seu motorista
particular por 30 anos, Geraldo Ribeiro. O automóvel seguia pela rodovia
Presidente Dutra, quando foi atingido por um ônibus. Com o choque, o veículo
ficou desgovernado, cruzou o canteiro de segurança em alta velocidade e se
chocou contra uma carreta.
O
ex-Presidente foi um construtor de sonhos. No poder foi exemplo de
empreendedorismo e generosidade. Fora do poder, foi exemplo de luta pela
Democracia. E, no exílio, foi um brasileiro que só pensava no Brasil, usando
até seu prestígio internacional para exaltar sua pátria e trazer investimentos
para seu país.
Juscelino
era um presidente obstinado, “fazedor de obras”. Foi ele quem construiu
Brasília. Ele queria inaugurar a Ponte Internacional da Amizade, ligando o
Brasil com o Paraguai e chegou a aumentar o número de funcionários. Mas não foi
possível. Por isso, quando os dois arcos se uniram ele fez a inauguração
simbólica ao lado do presidente paraguaio Alfredo Stroessner.
Hoje
é unanimidade como político sério, destemido, realizador e símbolo de
democracia. Estadista que soube conviver com revoltas, críticas e perseguições
e que governou com extrema magnanimidade.
JK
foi humilhado, cassado, exilado e difamado como detentor da sétima fortuna do
mundo. Hipotética riqueza conseguida, evidentemente, com a construção de
Brasília.
Os
anos passaram
Hoje o Brasil inteiro percebe que JK não merecia tanta injustiça. Mas sua grande popularidade e sua pretensão de voltar à Presidência em 1965 (JK 65) impuseram-lhe uma perseguição implacável pelo regime militar.
Até
o dia de sua morte, JK foi um colecionador de sonhos realizados e um grande
estadista que tinha o país como inspiração de uma democracia construtivista e
com potencial de avanços. Ele não parava de sonhar e lutou até o fim pelo
desenvolvimento do país que orgulhava em chamar de seu.
Morreu
sem acumular riquezas como a história se encarregou de mostras, mas, com o
sentimento de ter feito um pouco pelo progresso do Brasil. JK é uma história
que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Relembrar
e resgatar um pouco das histórias e dos sofrimentos pelos quais passaram JK é
também um exercício de Democracia, uma lição de vida e, sempre, mais uma
homenagem ao maior dos Presidentes da República do Brasil.
Que
os exemplos, a tenacidade, a coragem, a audácia e a magnanimidade - sobretudo a
magnanimidade - de JK frutifiquem e espalhem mais confiança entre os
brasileiros.
Estamos
precisando demais...
Fonte - Internet
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