Governador
não sede a pressões e matem estrutura técnico-administrativa que na sua grande
maioria é formada por moradores da cidade.
Os
episódios políticos envolvendo o comando administrativo de Santa Maria, nas
últimas semanas, terminaram não muito bem para os postulantes ao cargo de “padrinhos
políticos” que almejavam tomar conta da cidade. Isso porque o governador
Rodrigo Rollemberg colocou ordem na casa e confirmou que além do administrador
Hugo Gutemberg, todo o corpo administrativo continuará trabalhando na
administração local.
Tudo
começou quando um grupo de “lideranças” iludidas por um deputado distrital que
há muito tempo almeja ter a cidade sob o seu comando, tentaram de todas as
formas entregarem a cidade para essa pessoa alheia aos interesses de Santa
Maria. Esses mesmos “líderes”, há tempos reivindicam que a cidade tem que ser
administrada por moradores, mas, pasmem! Estão mudando o discurso e querendo
entregar Santa Maria em mãos estranhas, voltando ao passado aonde essa era tida
como um curral eleitoral de muitos “politiqueiros”.
Na
tentativa de convencer os tais “líderes” e comandar a cidade, o tal deputado
sugeriu a exoneração de todo o quadro de comissionados, entre os quais, mais de
70% formado por moradores, (diga-se de passagem, nenhum desses com ligação
político-partidária) e a nomeação desses tais “líderes”, bem como pessoas de
suas indicações. Todavia, na sugestão apresentada pelo parlamentar, existia a
nomeação de outras pessoas e, que sequer colocaram os pés na cidade. Entre os
nomes a serem exonerados estavam o do administrador Hugo Gutemberg.
O
movimento foi encabeçado pelo grupo de “lideranças”, sequer teve seus nomes ou
de parentes mencionados na tal lista de sugestão de nomeação, ou seja, “tomaram
um rodo”. Mas, assim mesmo insistem em “puxar saco” do tal parlamentar.
Com
isto, fica a pergunta que não quer calar: Qual será o preço de tamanha
fidelidade? Pois pelo que se sabe, nenhum desses tais “líderes” atua de forma
gratuita. Em muitas de suas “supostas reivindicações” até o momento, existem interesses
incalculáveis e nocivos, que em longo prazo custará caro ao desenvolvimento
local.
A
audácia dos supostos “defensores de Santa Maria” em denegrir a imagem da atual gestão
administrativa envolveu até mesmo a invasão de intimidade e exposição da
privacidade do administrador Hugo Gutemberg com falácias e mentiras. Tentaram
de todas as formas persuadir familiares e amigos na iminência de conseguir
encontrar qualquer ato censurável do administrador a fim de enfraquece-lo junto
ao governo. Resultado! Nada encontraram. “Isso entristece agente, pois
acreditamos na seriedade das pessoas e no comprometimento com o que é certo.
Daí nos deparamos com essas situações que mexem conosco, mas, temos que ser
fortes e mostrar que somos técnicos e profissionais o suficiente para cumprir o
nosso compromisso de proporcionar o bem estar coletivo e o desenvolvimento que
a cidade precisa”, desabafou Gutemberg.
Após
a intervenção de membros do Executivo na cidade para apoiar as peripécias do
tal grupo de “líderes”, o governador Rodrigo Rollemberg interviu mais uma vez
em favor de Santa Maria e bateu o martelo, colocando um fim, mesmo que
momentaneamente, nas pretensões dos que se julgam no direito de decidir
unilateralmente em relação à cidade.
A
tal edição do Diário Oficial com as exonerações não saiu, bem como será
publicada em breve, outra confirmando os nomes já existentes e, segundo fontes,
a lista será engrossada por outros nomes de peso e representatividade na
cidade.
Procurado
para comentar o assunto, o administrador Hugo Gutemberg informou desconhecer do
assunto, mas, deixou escapar que o governador está intensificando atuações na
cidade de forma a resguardar o direito da maioria, ou seja, “Em time que se
ganha não se mexe”.
A
situação política da cidade é tão emblemática se não fosse cômica, que
recentemente surgiram nas redes sociais comentários de que algumas pessoas
queriam tomar a cadeira ocupada por Gutemberg. Em resposta, num tom de
brincadeira, o administrador informou que “a cadeira está à disposição, pois,
por ser técnico e operacional, trabalha na rua e não tem tempo para ficar
sentado”. Mais tarde, falando com seriedade, informou que o cargo pertence ao
governador e está no posto por determinação do chefe do Executivo, bem como, na
qualidade de bom soldado, está à disposição para cumprir as determinações do
governo sem fazer qualquer contestação. “Sou funcionário de carreira e acredito
que, por sempre atuar tecnicamente e receber boas recomendações, recebi o
convite para ocupar e continuar no cargo, mas, tudo é passageiro e assim que o
governador precisar do cargo, vou entrega-lo. É simples assim”, disse.
Hugo
conquistou o respeito e admiração da comunidade por suas atuações na condução
da vida administrativa da cidade. Recentemente foi o responsável pela volta da
tradicional festa de aniversário da cidade, a Fassanta, aonde reuniu nos quatro
dias de festa um público médio estimado em dez mil pessoas por dia de evento e
nenhum incidente. Além de que o evento não custou 10% dos valores antigos,
aonde se gastavam milhares de reais e não tinha a resposta que a comunidade
esperava. Mesmo assim, atualmente apareceram algumas poucas “lideranças de
diploma e café da manha” que levantaram suspeitas com relação ao evento. Sendo
caladas com a condução transparente do certame. “Administrar não é difícil, o
difícil é entender as pessoas que nem mesmo, conseguem se entender”, disse
Gutemberg. Ao falar isso, entendeu-se que em festanças anteriores, com gastos
absurdos, essas mesmas “lideranças” se faziam presentes, pousavam para fotos ao
lado das autoridades e ainda saiam falando bem dos gestores, sem sequer fazer
perguntas sobre a prestação e contas. Ao final, surgiam incalculáveis desvios de
recursos e ingerência e o que faziam esses pseudos “líderes”? Calavam-se.
Fonte - Agência Satélite
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