Propagandas
nas escolas públicas e privadas de educação básica do Distrito Federal estão
proibidas. É o que prevê a nova lei de autoria da deputada Liliane Roriz cujo
veto foi derrubado em sessão na CLDF pelos distritais. O governo terá, a partir
da data do veto, 60 dias para apresentar a metodologia de como a lei será
fiscalizada.
A
proposição de Liliane abre exceção apenas para propagandas de caráter
institucional, socioeducativas, preventivas ou de conscientização, cabendo ao
diretor pedagógico do estabelecimento de ensino a autorização – após consulta
ao conselho escolar.
Segundo
a parlamentar, crianças e adolescentes dificilmente são capazes de interpretar
a mensagem publicitária como uma campanha de persuasão feita por uma empresa em
busca de vendas e lucros. “Essas mensagens vêm carregadas de expressiva
parcialidade”, ressalta Liliane Roriz.
A
deputada lembra, ainda, que não é raro que propagandas sejam feitas, inclusive,
dentro das salas de aula, causando prejuízo ao estudante. “Interromper a aula
para promover um produto causa uma desconcentração e perda de foco dos alunos
que dificilmente será retomado pelo professor”, comenta Liliane que enfatiza,
também, que, muitas vezes, as famílias não são capazes de arcar com os custos
inerentes a estes produtos ou serviços.
“Nem
todos podem fazer uma viagem para a Disney, por exemplo, o que vai causar
constrangimento e impotência dos pais diante da insistência das crianças em
fazer a viagem. Este é só um exemplo que acontece dentro das escolas e que não
acredito que seja lugar para comercializar nada, mas local para formar
cidadãos”, diz a distrital.
O
PL nº 367/2011 havia sido vetado, mas acabou virando lei quando a maioria dos
deputados votaram pela derrubada do veto ao projeto de Liliane Roriz.
Fonte - Ascom Liliane Roriz
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