Matéria e foto: Assessoria Senador
Ronaldo Caiado
Representantes do Sindicato dos
Policiais Civis de Goiás (Sinpol) se reuniram com o senador Ronaldo Caiado
(Democratas) para falar sobre a desvalorização da classe e manifestar confiança
no trabalho do parlamentar em favor da segurança pública.
Presidente do Sinpol, Paulo
Sérgio Alves de Araújo relatou que o quadro da polícia civil está defasado e a
perspectiva é de piora nos próximos anos, com o intento do governador Marconi
Perillo (PSDB) de promover um concurso público com salário de R$ 1,5 mil para
agentes.
Segundo relatou, este valor é
metade do menor salário praticado na categoria em todo o Brasil. Além disso,
com o período probatório de quatro anos estabelecido recentemente, o salário
será mantido pelo período, estimulando a desistência de muitos concursados.
“Este é o ‘incentivo’ que o
governador quer dar para o policial. O salário é absurdo, o cargo
inconstitucional e dessa forma nenhum policial vai permanecer na carreira. Do
último concurso para cá, com salário de 4 mil, o índice de saída de policiais
já foi de 50%. Imagine com salário de R$ 1,5 mil”, criticou.
Na avaliação de Paulo Sérgio, o
policial civil hoje padece de desprezo por parte do governo. Por esta razão, o
Sinpol tem se declarado oposição ao governador. “Não é uma posição partidária.
Defendemos o interesse dos policiais, que nos pediram que estivéssemos aqui
hoje para falar com o senhor para dizer que apoiamos seu projeto futuro, na
esperança de que seja mais sensível à segurança pública que o atual
governador”, disse.
O senador agradeceu o
tratamento diferenciado que sempre recebeu de representantes da segurança
pública e assegurou que a área sempre será uma das prioridades em seu trabalho.
“Hoje o que mais me revolta é a situação em que a segurança se encontra. Quero
ter a honra de sempre ter a polícia ao meu lado. Acredito que precisamos
resgatar a autoestima do goiano em relação à segurança, com transparência e lealdade”,
disse.
Sobre a disposição do democrata
para o diálogo, Paulo Sérgio disse se mostrar confiante. “O atual governo dá
uma ideia de falta de recursos para a polícia porque gasta muito e mal. Se o
senhor tem compromisso com o bom gasto confio que saberá valorizar os policiais
quando tiver uma oportunidade”, assegurou. Além de Paulo Sérgio, vieram a
vice-presidente Eliete de Sousa e os diretores do Sinpol Henrique Araújo, Bruno
Naciff e Marcelo Mariane.
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