Escravidão Global 2016
JORNAL DESTAK
Quase 46 milhões de pessoas vivem em condições de escravidão no mundo, de acordo com o Índice de Escravidão Global 2016, da Fundação Walk Free, divulgado ontem. ...
As formas de escravidão incluem trabalhos forçados, escravidão sexual, tráfico de pessoas e dependências por dívida.
A análise do grupo de direitos humanos Walk Free mostra aumento de 30% em relação à apuração de 2014, quando 35,8 milhões de pessoas viviam em condições de escravidão moderna.
A maior concentração de casos está na Ásia, onde os cinco países que figuram no topo da lista abrigam 58% das pessoas em condição de escravidão. Na Índia, com o maior número absoluto de escravos modernos (18,4 milhões), pesquisas apontam trabalho doméstico, na construção, agricultura e indústria do sexo como as atividades mais preocupantes.
Na análise dos números de escravos modernos em proporção à população do país, no entanto, a Coreia do Norte aparece em primeiro lugar, com 1,1 milhão de pessoas, ou 4,4% dos habitantes. Evidências indicam que a ditadura do país submete cidadãos ao trabalho forçado.
O relatório aponta que a maioria dos países que figuram no topo da lista oferecem mão de obra barata para multinacionais.
Na ponta contrária da análise, os países com menor índice de escravidão em relação à população são Luxemburgo, Nova Zelândia, Irlanda, Noruega e Dinamarca.
Brasil
O país aparece na 51ª posição de níveis proporcionais, e na 41ª em números absolutos. A exploração está concentrada nas regiões do Cerrado e da Amazônia.
O relatório ressalta, porém, que o Brasil é um dos poucos países do continente a investir em órgãos para implementação de acordos internacionais contra escravidão.
Fonte - Jornal Destak
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