Diante
de uma possível baixa popularidade do governo Everaldo, mas não querendo
“largar o osso”, a maioria dos vereadores que se declararam opositores
ferrenhos a atual gestão que administra o município não conseguiram cortar o
cordão umbilical, ainda ostentam cargos e serviços na Prefeitura e aproveitam
da tribuna para continuar a denegrir o governo que eles ainda fazem parte, diga
se de passagem, - “como fazem parte”.
Parece
mesmo que a frase proferida pelo “líder da oposição” de que se os vereadores se
tornassem opositores a Everaldo e o acompanhasse, não teria nenhum dos seus
indicados exonerados do Executivo, bem como não perderiam a “boquinha”, parece
que surtiu efeito, pois, muitos desses continuam a gozar cargos e serviços no
Executivo e ainda se dão ao luxo de “falar mal do governo pela tribuna da
Câmara”, diga-se de passagem, comentam-se pelos corredores que o próprio líder
da oposição é um dos que mais ostentam vantagens, pois além de cargos, ainda
possui maquinários em nome de parentes próximos locados para a Prefeitura, o
que na teoria pode não caracterizar ilegalidade, todavia, na prática é imoral,
uma vez que ao se declarar pré-candidato ao cargo de prefeito, ele se tornou
opositor ao governo e assim, do ponto de vista ético, não poderia mais receber
favores do Executivo.
Dos
treze vereadores que compõem a atual gestão da Câmara Municipal, apenas três se
declararam opositores ao governo Everaldo desde o início. Quatro fizeram parte
do grupo de apoio desde a campanha e se mantêm firmes ao Executivo e outros
cinco vieram a compor o governo após o processo eleitoral. Antes eles faziam
parte do grupo de apoio a então candidata Sônia Chaves (PSDB) e devido a sua
derrota nas urnas e consequente vitória de Everaldo, vieram compor o governo.
São ele: - Geraldo Neto (...), Pastor Cícero (PRB), Danilo Alegria (PRB), Pelé
(PRB) e Alan do Sacolão (PRB).
Por
interesse ou não, esses cinco vereadores fizeram parte da base aliada a
Everaldo durante basicamente os três primeiros anos do governo e tão logo
surgiu a oportunidade, passaram a compor o grupo opositor liderado por Alan do
Sacolão, mas deixaram de cortar definitivamente o cordão umbilical, ou seja,
“deste jeito é muito fácil fazer oposição”.
Seja
por cordialidade ou não, o Executivo não exonerou tais indicados, bem como não
suspendeu a prestação de serviços desses, mas, independentemente do contrário,
deveria partir deles o corte dos cargos (vergonha e hombridade) e não do
Executivo. Assim, parece que mais “sanguessuga” ou “sem moral” do que o governo
são alguns vereadores que ao se tornarem opositores, não saíram definitivamente
do governo e continuam a sugar o povo por meio do que chamam de “um governo sem
moral, deficiente e corrupto”, ou seja, O SUJO FALANDO DO MAL LAVADO.
Fonte - Agencia Satélite
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