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Polícia investiga estupro em alojamento da UFRJ; estudantes queimam colchão em protesto

A notícia do estupro levou um grupo de estudantes a organizar um protesto Foto: Cacau Farias


A polícia investiga o estupro de uma estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no alojamento da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, na Zona Norte do Rio. De acordo com o delegado José Otilio Bezerra, da 37º DP (Ilha do Governador), a vítima registrou a ocorrência na madrugada desta sexta-feira e as partes serão convocadas para prestar depoimento.

O estupro aconteceu na madrugada de quinta-feira. À polícia, a vítima contou que ficou apenas uma vez com o acusado, Rodrigo dos Santos Freire, 28 anos, também estudante da universidade. Mas depois, ao conversar com o rapaz novamente, ela foi imobilizada e obrigada a manter relações com ele sem consentimento.


Cama do acusado foi queimada do lado de
 fora do alojamento Foto: Cacau Farias
A notícia do estupro levou um grupo de estudantes a organizar um protesto. Na noite de quinta-feira, alunos entraram no quarto onde o acusado dorme no alojamento, levaram sua cama para o lado de fora e atearam fogo, junto a um cartaz que dizia: “Aqui jaz o leito de um estuprador”. Nas redes sociais, testemunhas contaram que os pertences do acusado também foram incinerados.

A assessoria de imprensa da UFRJ informou, em nota, que a Superintendência Geral de Políticas Estudantis da UFRJ está acompanhando o caso desde que foi informada. "A UFRJ está acompanhando depoimentos dos envolvidos no 37ºBPM (Ilha do Governador) e irá abrir uma sindicância interna para apurar o caso", ressalta a nota.

De acordo com testemunhas, pertences do acusado
 também foram incinerados Foto: Cacau Farias
Rodrigo dos Santos Freire tem histórico de agressões. Ele é acusado de ter provocado um acidente que resultou na morte de sete pessoas, em 2013. Na ocasião, Rodrigo chutou o motorista André Luís Souza Oliveira, da linha 328 (Castelo-Bananal), quando ele estava ao volante. O condutor perdeu o controle da direção e o veículo caiu do Viaduto Brigadeiro Tromposwski, na Avenida Brasil.

Pelas mortes provocadas no acidente, Rodrigo responde na Justiça por atentado contra a segurança do transporte público, lesão corporal grave, lesão corporal gravíssima e lesão corporal seguida de morte. O processo está parado na 5° Vara Criminal do Rio de Janeiro desde setembro do ano passado.

Rodrigo dos Santos Freire tem histórico de agressões Foto: Reprodução
Há sete registros de ocorrências policiais contra Rodrigo. Os mais antigos são de 2006. Em dois casos ele é acusado de lesão corporal. O primeiro foi um tapa na cara do cunhado. No outro, ele e uma mulher teriam atirado vasos de planta contra a proprietária de um apartamento onde morou.

Rodrigo também esteve envolvido em uma ação de despejo. Em outro registro policial, ele aparece como testemunha de um caso de apedrejamento de um ônibus.

Rodrigo foi acusado de homicídio doloso por ter provocado acidente com sete mortos Foto: Guilherme Pinto

Fonte - Extra Rio

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