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Marista desiste de Novo Gama

Oposição político-partidária retira o direito de 400 crianças terem atendimento modelo por parte do colégio Marista no Lago Azul. Alegando “burocracias por parte do município” instituição de ensino que firmaria convênio por 20 anos com Novo Gama, desiste de Novo Gama.

A informação que está em alta no meio político novogamense nos últimos dias, é a de que “burocracias por entre o Legislativo e o Executivo” fizeram com que a instituição de ensino que firmaria convênio por 20 anos, desiste de Novo Gama. O convênio que seria firmado entre o município e a rede de ensino responsável pelo Colégio Marista, foi cancelado antes mesmo de ser firmado. Tudo porque, segundo a ABEC – Associação Brasileira de Educação e Cultura, alegou que a burocracia entre o Legislativo e o Executivo falou mais alto.
A novela começou quando o Executivo encaminhou, no dia 09 de setembro, um projeto para que os vereadores apreciassem e votassem o seu conteúdo. No projeto, a instituição mantenedora da Rede Marista de Ensino, adotaria 400 crianças por ano e lhes oferecia educação de qualidade durante os seus primeiros anos de formação educacional, com toda a estrutura de professores, monitores, pedagogos, assistente sociais, material didático e logístico. Em contrapartida, o município cederia uma escola que abrigaria o projeto, bem como vigia noturno, pagamento de água e luz, merenda escolar, entre outros.
Ao dar entrada na Câmara de Vereadores, o projeto recebeu o parecer favorável da Comissão de Educação, que o classificou como benéfico para o município, restando somente a sua apreciação pelo plenário da Casa, o que aconteceu na sessão do dia 05 de outubro. Todavia, durante a sessão, a vereadora Ilma do Baduca (PSDB), segundo o que consta na ata, pediu vistas, mantendo-o em sua posse por uma semana e ao devolvê-lo, o fez sem qualquer ressalva que justificasse tal pedido, causando espanto entre os vereadores que participaram da sessão, ao alegarem que o projeto só não foi aprovado naquela devido ao fato de a vereadora pedir vistas da matéria. Ilma possui como principal bandeira a educação.
Em nova sessão realizada no dia 19 de outubro, o projeto entrou novamente em discussão no plenário e mais uma vez houve pedido de vistas. O personagem da vez foi o vereador Elias Conrado (PRB), que barrou a votação, “alegando ter que estudar direito a matéria”. A votação foi suspensa e o projeto ficou em posse do vereador, segundo informações, “por 15 dias” e ao ser devolvido, mais uma vez é feito sem qualquer relatório que justificasse o pedido de vistas. Elias é representante dos moradores do bairro Lago Azul, região onde o projeto seria implantado. “Não justifica vereadores pedirem para analisar um documento de suma importância para o município e ao devolve-lo não fazer sequer um rascunho, ou seja, ato de extrema falta de profissionalismo, ética parlamentar e respeito com a população”, contou um vereador.
Diante da insatisfação da instituição mantenedora da Rede Marista, o Executivo solicitou novo prazo e partiu para negociar diretamente com os vereadores na Câmara Municipal a aprovação do projeto. Após se reunirem com representantes da ABEC e ouvirem de representantes da instituição que, apesar dos transtornos, ainda poderiam mantê-lo no município, membros do Governo Municipal se reuniram com os vereadores momentos antes da sessão do dia 05 de novembro, exatamente dois meses após a sua entrada na Câmara, e depois acordo, os vereadores (de oposição), já prevendo uma possível desistência por parte da instituição, devido à demora na aprovação da matéria, garantiram não pedir vistas do projeto e aprova-lo com a condição da lavratura de uma ata aonde o poder executivo “assumiria toda a responsabilidade pela demora na sua aprovação”, fato que não tem sustentação, uma vez que o projeto foi apresentado meses antes da referida sessão. Para não atrasar ainda mais o processo, por temer novo pedido de vista e assim perder de vez o convênio, o governo concordou em assinar a tal ata e o projeto seguiu para o plenário, sendo aprovado, desta vez por unanimidade.
Porém, diante de mais esse ato envolvendo o Legislativo e o Executivo e após analisar o minuciosamente o caso, a instituição decidiu não mais implantá-lo no município, alegando principalmente as “burocracias” entre os poderes “Legislativo e Executivo”. Com isso, a “irresponsa-bilidade de alguém” e a guerra político-partidária entre alguns vereadores de oposição com o governo, que pôde ser classificada como “burrice e inexperiência política”, prejudicou e deixou órfãs mais de 400 crianças que poderiam receber atendimento de qualidade durante sua formação escolar.
Para completar, após a desistência da rede Marista em vir para o município, alguns vereadores (os mesmos que atrasaram a aprovação do projeto no seu início), desfilam pelas redes sociais culpando somente o Executivo pela desistência por parte da instituição em assinar o convênio com o município, talvez acreditando que os verdadeiros formadores de opinião do município não iriam lembras e divulgar seus atos. Agora o que resta é saber de quem é a culpa e responsabilizar os culpados por mais esta “irresponsabilidade” envolvendo a política novogamense!

Na sexta-feira (20), surgiu o boato de que alguns vereadores aliados do Presidente da Câmara, Alan do Sacolão, de posse de um manifesto e com apoio de alguns deputados do estado, estiverem com representantes da ABEC, afim de convencê-los a retornar com o projeto para o município. Todavia, a equipe de reportagem tentou contato com o presidente, bem os vereadores citados no “boato” e não conseguiu obter qualquer informação, uma vez que os mesmos não atenderam as ligações. Porém, se realmente a informação tiver procedência, será uma das poucas ações positivas que o grupo de oposição ao governo municipal estará fazendo em prol da comunidade, bem como, corrigindo o erro de alguns que, por “pensarem no próprio umbigo e não no povo”, impediram uma ação benéfica para a população do Lago Azul.

Fonte - Agencia Satélite

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