Uma
excelente obra de mobilidade urbana para Santa Maria e que trouxe mais
comodidade para os moradores está causando dor de cabeça aos seus
frequentadores, devido a um pequeno erro planejamento do seu principal
objetivo, que é a mobilidade. A estação do BRT poderia até ganhar nota 10 de
não fosse por um pequeno detalhe.
Trabalhadores
que usam diariamente o terminal convivem em meio ao perigo, devido nas
proximidades da estação não haver sinalização para que pedestres ao se
deslocarem para o local, não passem pelo risco de serem atropelados ou até
mesmo de sofrerem outros acidentes devido à falta de acessibilidade ao local.
Três
pessoas já foram atropeladas nas proximidades do terminal, sendo que uma delas,
uma moça de 21 anos, foi atropelada ao sair da estação e faleceu dias após. O
fato, o mais grave já registrado nas proximidades da estação aconteceu no
último dia 31/03, por volta das 20h. Ainda foram registradas inúmeras batidas
entre veículos, sem gravidade, devido à falta de sinalização na via.
Muitas
vezes as pessoas que usam o terminal para deslocamento até o local de trabalho,
perdem muito tempo esperando para poderem atravessarem algumas das vias que
circundam o terminal.
Em
contato com o Detran, um representante do órgão informou que ainda não há
projeto para implantação de sinalização, sejam elas verticais ou horizontais no
local. O que mais chamou a atenção de algumas lideranças locais, foi o fato do
órgão se posicionar quanto a instalação de sinalização através de estatística.
Inconformado, o líder comunitário Francisco de Assis, popularmente conhecido
por “Fonseca de Santa Maria”, questiona a ação do Detran. “Estatística que
dizer, primeiro tem que morrer meia dúzia, para a partir de então elaborarem um
projeto, Daí espera-se morrer outra meia dúzia para instalarem a sinalização.
Será isso?
Enquanto
isso, a comunidade sofre com os transtorno que a falta de estratégia na
conclusão da obra causa aos frequentadores do local.
Outro
fato que chama a atenção, é que nas proximidades do local não há rampa para
cadeirantes e outros portadores de necessidades, ou seja, esses necessitam do
apoio dos demais frequentadores para chegarem ao local.
Fica
a pergunta do líder comunitário “Fonseca”: Será que vai ter que morrer mais
pessoas para que assim façam algo?
Fonte - Agencia Satélite
Leia também em www.agenciasatelite.com.br