Homem é tio-avô da criança e já ficou preso 14 anos por outro estupro. Segundo Reginaldo Salomão, suspeito não demonstrou arrependimento.
O homem de 52 anos, preso suspeito de estuprar um menino em troca de videogame e chinelo, em Campo Grande, disse à polícia que é pastor evangélico e que estupro pela 'glória de Deus', segundo o delegado Reginaldo Salomão, da Polícia Civil. O estupro foi na tarde de segunda-feira (17), na casa da avó da vítima no bairro Buriti, região oeste da cidade.
"Ele confessou o crime alegando que é um pastor e que fez isso pela glória de Deus, mas exerceu direito ao silêncio no tocante à detalhes, porquê fez, como fez, se a versão apresentada pelo menino é a que realmente aconteceu", explicou.
No dia do estupro, o menino foi deixado na casa do irmão da avó dele pelos pais, que foram trabalhar. Um primo dele viu o estupro e avisou aos familiares, que chamaram a polícia, por volta das 21h (de MS). Os policiais foram à casa onde o crime aconteceu e encontraram o homem, que confessou o estupro e foi autuado em flagrante.
A criança passou por exame de corpo de delito, que confirmou o estupro. Salomão disse que o suspeito não demonstrou arrependimento e que o pastor já foi preso pelo mesmo crime. Ele estava em liberdade condicional desde agosto de 2014 e tinha ficado 14 anos preso por esse crime.
De acordo com a autoridade policial, o homem estava em livramento condicional desde agosto de 2014. Antes disso, ele cumpria pena em regime fechado também pelo crime de estupro contra um menino da mesma idade da vítima.
Se condenado pelo estupro desta segunda-feira, ele poderá cumprir 8 anos de cadeia e perderá o direito à liberdade condicional.
Estupro foi na casa da avó da vítima no bairro Buriti, região oeste da cidade. (Foto: Reprodução/ TV Morena)