Até as 8h, seis haviam sido presos e mais de 16 kg de drogas apreendidas. Ação é 2ª fase da operação 'O Comando é Nosso' em Ceilândia Norte.
Drogas apreendidas durante operação da Polícia Civil em Ceilândia Norte (Foto: Isabella Calzolari/G1)
A Polícia Civil do Distrito Federal realiza nesta quarta-feira (29) uma operação para cumprir 15 mandados de busca e apreensão em Ceilândia Norte. Até as 8h, seis pessoas haviam sido presas em flagrante suspeitas de tráfico de drogas e porte de arma e mais de 16 kg de drogas foram apreendidos.
Drogas embaladas apreendidas com suspeitos de tráfico
de drogas (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
De acordo com o delegado-chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes, essa é a segunda fase da operação “O Comando é Nosso” em alusão ao nome de uma organização, detida no final de maio deste ano. Na ocasião, seis pessoas foram presas no Sol Nascente com cerca de R$ 2 milhões em cheques sem fundos. O grupo é suspeito de grilagem de terras.
Fernandes afirmou que o principal objetivo da operação desta quarta, nomeada de "Jogo Duro", é coibir o crime principalmente com relação a drogas e armas na região administrativa. "Queremos reduzir o número de homicídios e crimes graves em Ceilândia", afirmou.
Durante o cumprimento dos mandados, a polícia apreendeu 11 kg de maconha, 5 kg de cocaína, pedras de crack, além de um revólver, uma submetralhadora e uma pistola. Segundo o delegado, também foram apreendidos fogos de artifícios usados pelos traficantes e criminosos para avisar sobre a presença da polícia.
Armas apreendidas com suspeitos em Ceilândia Norte, no Distrito Federal (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
'O Comando é Nosso'
Durante operação em 25 de maio deste ano, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão temporária em Ceilândia Norte. Duas pessoas foram presas em flagrante.
Um homem e uma mulher detidos eram suspeitos de assassinar uma criança de 3 anos e a mãe dela a tiros em 30 de abril em uma rua da chácara 128 do Sol Nascente. Também foram presos um rapaz suspeito de destruir câmeras de segurança na região administrativa e um quarto por porte ilegal de munição.
“Além de vender os lotes, aqueles que não pagavam em dia eram expulsos mediante violência e os que moravam há muito tempo na região também eram expulsos para que os lotes fossem vendidos”, afirmou.
Na época, o delegago afirmou que eles pertenciam a um grupo que invadia terras públicas, parcelava e vendia os lotes irregularmente em Sol Nascente. Cada lote era vendido entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.
De acordo com o delegado, os cheques estavam na casa do homem apontado pelas investigações como o chefe do grupo. "O sujeito comprava o lote e pagava com os cheques. O cheque voltava e então o criminoso ia até o lote e expulsava o morador", disse. Até as 11h30, ele estava foragido. A operação mobilizou 75 agentes, 3 delegados e 10 escrivães.
Fonte - G1/DF
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