Suzano Almeida
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Pesquisa divulgada pelo Instituto Veritá aponta que 68,6% dos entrevistados aprovam os primeiros 100 dias do governo de Rodrigo Rollemberg e que 63,9% já avaliam a nova gestão melhor do que o governo de Agnelo Queiroz.
O instituto entrevistou 1.205 pessoas, com idade a partir de 16 anos, entre os dias 9 e 11 de abril em todo o Distrito Federal. A pesquisa tem margem de erro de 3% para cima ou para baixo.
O secretário-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, comemora o resultado da pesquisa, apesar de reconhecer que ainda é cedo para apresentar resultados.
Compreensão
“Achei uma avaliação muito positiva. Mostra que a população entende as dificuldades que temos vivido e que as pessoas estão sendo pacientes”, declara Doyle, que completa: “A intenção é de melhorar, pois ainda temos problemas grandes”.
O governo de Rodrigo Rollemberg só deverá apresentar uma avaliação dos primeiros dias de gestão após o dia 21 de abril - aniversário de Brasília -, próximo aos 120 dias.
“Ainda não temos uma avaliação global, mas é um período curto para grandes realizações. Acredito que o que temos para mostrar é mais o estilo do que resultados, com mais diálogo e transparência”, avalia Hélio Doyle.
Expectativas
O Instituto Veritá também questionou os entrevistados sobre as expectativas sobre o governo para os próximos anos. Apesar da crise financeira vivida pelo governo nos primeiros dias de gestão de Rollemberg, resultado de dívidas herdadas da gestão passada, 55% dos entrevistados acreditam que ela será boa e 14% ótima.
Quando perguntados se o governo de Rollemberg será melhor do que os quatro anos de Agnelo Queiroz, 75% dos entrevistados acreditam que será melhor e 19,4% que será igual ao do antecessor petista.
Como governar
A maneira como o governador tem atuado desde sua posse em 1º de janeiro também foi avaliada. Para 42,5% a maneira como Rodrigo Rollemberg vem conduzindo o Executivo local é regular, enquanto 22,6% consideram a nova gestão ruim ou péssima.
A avaliação do governador Rodrigo Rollemberg também foi aferida no questionário realizado pelo Instituto Veritá. Entre os 1.205 entrevistados 45,2% apontam Rollemberg como bom político e 36,2% avaliam que é regular.
Saiba mais
O questionário proposto pelo Instituto Veritá foi aplicado apenas a pessoas que residem no Distrito Federal há pelo menos um ano.
O método de captação de informações foi por meio eletrônico, com tablets.
Para comprovar a veracidade das pesquisas realizadas pela equipe da Veritá, 20% das pessoas que aceitaram ser entrevistadas pelas equipes de campo, foram acionadas posteriormente por telefone.
A regiões administrativas com maior número de entrevistados foram Ceilândia e Taguatinga.
Expectativa é de melhora no futuro imediato
O secretário-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, avalia que a situação do Distrito Federal ainda não é boa, mas acredita que para o restante do governo a situação deva melhorar.
“Ainda não temos coisas para mostrar por conta das dificuldades que encontramos. Mas, pelo tamanho dos problemas que temos enfrentado, mesmo a cidade funcionando mal, ela está funcionando. Pode ser melhor”, afirma Hélio Doyle.
O Instituto Veritá pediu para que os entrevistados apontassem ainda uma nota de zero a dez para o governador nos primeiros 100 dias. Para 26,2% dos consultados, Rollemberg passaria com a média cinco nos primeiros dias de gestão. Outros 11% dariam zero para o governador contra 5,1% que avaliam com nota dez o início de governo.
A sensação de aprovação pessoal do governador, segundo o secretário-Chefe da Casa Civil, tem sido sentida por Rodrigo Rollemberg nas ruas e em eventos públicos.
Sempre há um risco
“O governador fica satisfeito pois sempre que sai tem sido bem recebido pelas pessoas, seja em eventos públicos ou na Rodoviária do Plano Piloto. Na formatura dos novos policiais militares ele foi muito aplaudido. Sempre é um risco, no momento em que vivemos, tomar uma vaia, mas ele foi aplaudido”, declara Hélio Doyle, que lembra ainda que Rollemberg foi vaiado durante a Via-Sacra de Planaltina ao ser anunciado entre outros políticos: “Foi algo tranquilo, não teve tanta força”, minimiza o secretário Hélio Doyle.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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