Vários caminhões protestam na BR-040, de Luziânia sentido Brasília, na tarde desta segunda (2). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), alguns manifestantes seguram faixas contra o preço dos combustíveis, o aumento do valor dos pedágios e o baixo valor do frete. A manifestação segue pacífica.
Os manifestantes pretendem promover um buzinaço no centro de Brasília ainda nesta segunda às 18h.
Ainda segundo a PRF, a passagem dos caminhoneiros não será impedida. "Estamos apenas monitorando a movimentação dos caminhoneiros. Nosso foco é manter a fluidez do trânsito e a segurança de todos os usuários da via", informa a instituição em Nota.
Entenda
Desde o dia 18 de fevereiro, caminhoneiros protestam em rodovias do Brasil contra a alta do Diesel, dos valores dos pedágios e pelo aumento dos fretes.
No último dia 26, um acordo foi assinado entre o governo e caminhoneiros pelo fim do protesto dos trabalhadores. No entanto, a paralisação continuou. Ivar Schimidt, um dos líderes do Comando Nacional dos Transportes, alega que o governo está negociando com as pessoas erradas. Segundo ele, os ministros se reuniram com sindicatos e associações que não têm contato com os caminhoneiros que estão parados. Ontem, após o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rossetto, anunciar os termos do acordo, Schimidt disse que não foi ouvido pelo ministro e que as manifestações continuariam porque não atendem ao pleito dos trabalhadores, que é a redução em R$ 0,50 do preço do óleo diesel.
Já a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que participou das negociações com o governo, disse esperar sensibilidade dos caminhoneiros que estão parados. "Nossa expectativa é que a categoria se sensibilize com as conquistas e encerre o movimento", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, após fechar o acordo.
A proposta assinada pelo governo e por representantes de trabalhadores foi assinada por 11 entidades de classe e garante a sanção integral da Lei do Caminhoneiro; carência de 1 ano para pagamento das parcelas de financiamento de caminhões pelo Finame e Pró-Caminhoneiro; elaboração de tabela referencial de frete por entidades representativas de caminhoneiros, transportadoras e embarcadores com mediação do Ministério dos Transportes; ausência de aumento de diesel para caminhoneiros por seis meses.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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