O
ex-governador e deputado federal Rogério Rosso (PSD) está demonstrando que não
será “deputado de gabinete” e ao que tudo indica, irá arregaçar as mangas da
camisa e trabalhar pela reconstrução do Distrito Federal, bem como dá provas de
que optará pela humildade durante o seu mandato. Isso porque depois de chamar a
atenção ao comparecer à posse do novo governador do Distrito Federal com roupas
de ciclista, Rosso solicitou a transferência do seu gabinete do Anexo 4, para o
Anexo 3 – o mais desprestigiado entre os prédios e conhecido como “favelão”,
pelos deputados.
De
acordo com informações, o motivo do pedido foi à localização do bicicletário e
dos únicos dois chuveiros da Casa – utilizados por motoristas e pelo
departamento médico. Desinibido, o deputado já pediu até mesmo aos usuários do
local um espaço nos armários para deixar capacete e outros utensílios. Com essa
atitude, além de mostrar que é um exímio desportista, Rosso ainda dá mostra que
é defensor do meio ambiente.
Nos
bastidores da política do DF, Rosso é visto como um político de potencial, sendo
considerado um dos nomes mais influentes da atual legislatura. Ele tem mostrado
que tem competência não apenas como gestor e sim como articulador.
No
dia 5 de outubro, por exemplo, Rosso, surpreendeu a todos sendo o segundo
deputado federal eleito no DF com mais votos, desbancando vários nomes
conhecido no cenário político local. Mas antes disto, ainda na fase de
articulações das legendas, Rosso fez uma aposta mal compreendida e hoje
aplaudida por todos. Vários analistas políticos davam como certa a ida do PSD
para a coligação de Arruda e Roriz. Porém, Rosso apostou na candidatura de
Rodrigo Rollemberg, que naquela fase tinha em média 10% das intenções de voto e
aparecia apenas na 3ª colocação na disputa pelo GDF.
Rosso
foi visionário e apostou certo, garantiu um bom tempo de TV para a campanha de
Rollemberg e de quebra a vaga de vice-governador para seu partido (PSD). Mais
do que isto, garantiu pela primeira vez na história do DF, que um morador de
cidade satélite ocupasse a vice-governadoria.
Além
de ser eleito deputado federal e de eleger Renato Santana como vice-governador,
Rosso garantiu para o PSD uma cadeira no Senado para Hélio Lima, suplente do então
senador Rollemberg.
Sem
duvidas o PSD sai da eleição de 2014 como um dos partidos mais fortes do DF e
Rogério Rosso como o deputado capaz de articular nomes para as próximas
eleições.
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