No fim de março um caso de um padrasto que estuprou e matou o enteado de 2 anos deixou a população de Brasília indignada. O professor de jiu-jitsu Daryell Dickson Menezes Xavier espancou e estuprou o enteado no fim de março em Taguatinga.
No dia 1º de abril o estuprador se apresentou a polícia, foi ouvido e estava cumprindo prisão temporária de 30 dias, mas voltou ser preso. A mãe da criança publicou vários desabafos no facebook, “Agora nesse momento eu abro minha boca a todos! Não amenizei minha dor, mas comecei a fazer justiça à minha própria paz, ao meu próprio coração. Cara a cara com o assassino do meu neném! Eu o repudio!”, escreveu. Ela ainda disse, “Eu entreguei minha vida e a do meu filho pra esse homem cuidar, eu acreditei no amor e na bondade dele, eu o apoiei, eu o amei, e aceitei seus defeitos sem saber que ele era algo muito pior, minha família inteira se encantou por ele, fomos acolhidos e acolhemos ele e seu filho”, relata Gabrielle Estrela no texto.
Na delegacia, Daryell disse a ex-esposa que estava possuído pelo demônio quando isso aconteceu. Segundo a polícia, na cela onde estava, Daryell disse que era professor de jiu jitsu e que se caso alguém fizesse graça poderia se dar muito mal, 20 presos se juntaram para abusar do estuprador.
Segundo o Delegado, o que fizeram com ele é algo estarrecedor, fizeram beber urinas dos presos, comer fezes e foi abusado de uma forma selvagem que tem coisas que não dá nem pra falar por 20 presos todos aidéticos. Fotos divulgadas na internet mostram o autor sendo medicado após ter sido estuprado.
A família do rapaz promete processar a secretaria da segurança pública de Brasília por não cuidar da segurança dos presos. "O que fizeram com ele foi uma maldade" disse a mãe do estuprador.
Familiares do bandido suspeita que o pai do menino, tenha pago alguma facção criminosa para realizar o serviço. Um dos celulares apreendidos na cadeia trazia a seguinte mensagem vindo do celular do pai do menino "Ja foi pago, agora faz o estrago, é pra estragar bem". Advogado da família diz que na primeira investigação da polícia essa frase foi registrada e que do nada ela foi tirada dos autos.
O pai do menino foi chamado para depoimento e nega que tenha feito qualquer contato dessa natureza e lamenta pelo que passou o estuprador e disse que não deseja isso pra ninguém, foi dispensado. Delegado disse que não ha nada que ligue o pai do menino a ação criminosa dentro do presídio e que não vai instaurar um inquérito incluindo o nome do pai do garoto.
A secretaria de segurança se pronunciou alegando que brigas e confusões ações dentro do presídio sempre ocorreram e que é impossível controlar isso dentro das cadeias.
Ele ainda será julgado pelo crime que cometeu.