Resultados devem demorar a sair devido a exame toxicológico.
Polícia não encontrou drogas no quarto da artista, apenas remédios.
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A autópsia do corpo de Whitney Houston será realizada neste domingo (12). Segundo a publicação, também serão realizados exames toxicológicos, o que irá demorar para a apresentação do resultado que aponte a morte da cantora, que faleceu na noite deste sábado (11), em Los Angeles.
De acordo com o site TMZ, a polícia não encontrou drogas no quarto em que a artista estava no Beverly Hilton, apenas medicamentos controlados. Dentre eles o Xanax, para ansiedade. O TMZ afirma que Whitney costumava tomar a medicação antes de se apresentar ao vivo. A polícia de Beverly Hills encontrou cerca de seis frascos de remédios no quarto dela.
Citando fontes não identificadas, o TMZ afirma que a cantora pode ter morrido afogada na banheira. Quando os paramédicos chegaram, segundo o site, o corpo já havia sido retirado da banheira. As mesmas fontes afirmam que não havia sinais de que Whitney estava bebendo álcool no quarto.
Whitney morreu neste sábado (11) aos 48 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada, apenas se sabe que ela foi encontrada morta por um integrante de sua equipe na banheira de uma suíte no quarto andar do Beverly Hilton, hotel de Los Angeles.
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A artista chegou a ser ressuscitada pelos paramédicos, mas foi declarada morta às 21h55 (horário de Brasília), sendo retirada do hotel às 6h de Brasília deste domingo (12).
Ela estava hospedada no local para se apresentar em uma premiação deste sábado em homenagem a Clive Davis, empresário que a descobriu quando tinha apenas 11 anos de idade.
A morte da cantora acontece no dia anterior à premiação do Grammy deste ano. A organização divulgou que fará um tributo à cantora.
Trajetória
Houston fez muito sucesso nos anos 1980 e 90 e se tornou uma das artistas de maior vendagem da história. Dentre seus maiores hits estão "How will I know", "It's not right but's ok", "Saving all my love for you", "My love is your love", "I wanna dance with somebody" e "I will always love you", trilha do filme "O guarda-costas", o álbum mais vendido de uma artista feminina na história. Por conta da turnê mundial da trilha deste longa, Whitney se apresentou no Brasil em janeiro de 1994, em um show solo no estádio do Morumbi e outro no festival Hollywood Rock, no Rio.
Houston fez muito sucesso nos anos 1980 e 90 e se tornou uma das artistas de maior vendagem da história. Dentre seus maiores hits estão "How will I know", "It's not right but's ok", "Saving all my love for you", "My love is your love", "I wanna dance with somebody" e "I will always love you", trilha do filme "O guarda-costas", o álbum mais vendido de uma artista feminina na história. Por conta da turnê mundial da trilha deste longa, Whitney se apresentou no Brasil em janeiro de 1994, em um show solo no estádio do Morumbi e outro no festival Hollywood Rock, no Rio.
Ela vendeu 200 milhões de álbuns em sua carreira e chegou 30 vezes ao topo das paradas da Billboard, além de ter ganho seis Grammys e 22 American Music Awards. Ela lançou sete discos de estúdio e tinha um previsto para este ano. Também estava previsto para agosto o filme musical "Sparkle", remake do trabalho de 1976 inspirado na história do grupo feminino The Supremes.
Seu último filme foi a comédia “Um Anjo em minha vida”, de 1996. Ela também estava cotada para ser jurada do programa musical "The X factor", de Simon Cowell.
Nas duas últimas décadas, a artista teve diversas passagens por clínicas de reabilitação para tratar seu vício de álcool e de drogas. Em 2009, ela precisouinterromper sua turnê europeia devido a problemas de saúde.
A artista foi número um em vendas nos EUA com seu último álbum, "I look to you" (2009), o primeiro lançado por ela em sete anos, um período no qual sua imagem foi prejudicada por seu uso de substâncias químicas e as constantes polêmicas com seu ex-marido, o cantor Bobby Brown, com quem se casou em 1992 e se separou em 2007.
Há três anos ela deu uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey e afirmou que sua mãe a salvou, obrigando-a a frequentar um programa de tratamento para viciados.
Em 2006, a cantora também admitiu enfrentar problemas financeiros. Por conta de uma dívida de US$ 1 milhão, na época ela colocou em leilão sua casa, avaliada em US$ 6 milhões.
Carreira premiada
Whitney Elizabeth Houston nasceu em Newark, em 9 de agosto de 1963. Além de se destacar como cantora de r&b e soul, ela também atuou no cinema e fez carreira como modelo. Mas foi na música que a artista ganhou fama e bateu recordes - ela venceu 415 prêmios ao longo da vida.
Whitney Elizabeth Houston nasceu em Newark, em 9 de agosto de 1963. Além de se destacar como cantora de r&b e soul, ela também atuou no cinema e fez carreira como modelo. Mas foi na música que a artista ganhou fama e bateu recordes - ela venceu 415 prêmios ao longo da vida.
Whitney era prima de Dionne Warwick e tinha Aretha Franklin como madrinha. Aos 11 anos, quando começou a atuar ao lado de sua mãe Cissy em casas noturnas na cidade de Nova York, ela foi descoberta por Clive Davis, empresário da Arista Records.
Seu álbum de estreia, "Whitney", foi lançado em 1985 e se tornou o álbum de estreia mais vendido por uma artista feminina, com 25 milhões de cópias ao redor do mundo graças aos sucessos "Saving all my love for you" e "How will I know".
Nos cinemas, seu primeiro papel foi no filme "O Guarda-costas" (1992), em que dividia cena com Kevin Costner e cantava na trilha sonora. É do longa a música "I will always love you", seu maior sucesso e cover de Dolly Parton.
Com seu estilo inspirado no canto gospel, a cantora inspirou uma geração de cantoras, de Mariah Carey a Christina Aguilera. Porém, no auge do sucesso, ela se tornou notícia por suas polêmicas fora do palco, o que incluia comportamentos estranhos em público. Por diversas vezes ela confessou ser viciada em cocaína, maconha e medicamentos controlados. Segundo a cantora, com o passar dos anos isso a fez perder seu timbre de voz, que não alcançava mais as altas notas de outrora.
O jornal "The New York Times" descreveu Whitney Houston como "uma das melhores vozes gospel de sua geração". Segundo a publicação, "ela evitava os maneirismos típicos do gênero e usava frases evangélicas com moderação. Em vez de projetar vulnerabilidade e compaixão, comunicava força e auto-confiança, criando baladas pop majestosas".