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POLO JK – Se Deus é por nós....






                Criado visando à geração de emprego e renda para a população do Distrito Federal, através da instalação de grandes empresas, o Polo JK, as margens da BR 040, continua longe de atingir a sua finalidade.
                Anteriormente era a população que clamava ao governo por ofertas de empregos, agora são os empresários do setor que pedem socorro para não fecharem as portas, ou até mesmo, correr o risco, aqueles que ainda estão em processo de instalação, jamais abrirem as suas.
                Várias equipes de jornalismo tem noticiado o descaso do poder público com o local, porém até agora, pouco foi feito visando à melhoria do setor. “Fizeram somente paliativos”, disse o coordenador da Associação Comercial e Industrial do Setor, Wesley Muniz.
                Faltam de Tudo, asfalto, iluminação e o principal que é energia elétrica em alguns setores, principalmente na expansão do Polo JK, onde existem várias empresas em processo de instalação, porém não há rede de energia suficiente e em alguns lugares, nenhuma e assim, dificultando o trabalho de construção dos galpões.
                O problema gera grandes problemas, pois, além das empresas não conseguirem concluir suas obras, o setor ainda não consegue atingir seu objetivo que é a geração de emprego e renda e assim, é notório a desistência de empresários em investir no local. “Não temos incentivos de nenhuma parte e ainda somos obrigados a conviver com o descaso do governo local que não realiza benfeitorias aqui, sendo estas, nada mais do que as de sua responsabilidade”, disse um empresário que preferiu não identificar.
                A insatisfação dos empresários ainda é maior com relação à Administração Regional de Santa Maria, segundo eles, já foram realizadas várias reuniões e apenas em uma delas, o atual administrador Márcio Gonçalves apareceu fazendo promessas de obras imediatas, sendo estas, segundo ele, emergenciais, porém ao estilo da saúde, devem estar na UTI, e até o momento nada de concreto foi executado. “Já é a terceira reunião somente esse ano e o que conseguimos até agora foi à limpeza do lixo, realizada diretamente pelo SLU, bem como a viatura policial disponibilizada pelo comandante TC Giuliano, sendo que nenhuma delas veio através de ordens da Administração Regional, além destas, mais nenhuma foi realizada. O senhor administrador está sendo omisso em promover as benfeitorias que tanto necessitamos”, disse outro empresário.
                Com relação ao asfaltamento, a falta deste, causa vários transtornos para as empresas ali instaladas. Para o empresário Macedo, proprietário da Macedo Decorações, a poeira é a pior inimiga. “Sou obrigado a trabalhar de portas fechadas, pois lidamos na confecção de estofados com tecidos finos. Assim, perdemos clientes e já aconteceu de perder material devido à poeira que entra na minha indústria”, disse.
                O empresário completa dizendo que, caso o poder público não faça algo emergencial, ele será obrigado a fechar a empresa e demitir os funcionários.
                Já o empresário Rinaldo Siqueira Campos afirma que sofre com a falta de asfalto no setor. “Temos uma frota muito grande de caminhões e é constante acontecer à quebra de nossos veículos em virtude dos vários buracos nas vias aqui do Polo JK. A nossa empresa, por exemplo, não aumentou a frota devido às condições precárias aqui e com isso, já estamos perdendo clientes”, disse.

Crime Ambiental

                A equipe do JSN esteve em uma área próximo ao Porto Seco onde localizou uma cratera de aproximadamente 15 metros de profundidade e cinquenta de diâmetro, supostamente cavada irregularmente por empresas para aterrarem seus terrenos. Para Wesley Muniz, caminhões e máquinas são vistos a qualquer hora do dia retirando terra do local. “Eles não tem preocupação se serão flagrados retirando a terra, pois não há uma fiscalização que atue com rigor. Já denunciamos várias vezes, porém não sabemos o porquê que nenhuma atitude foi tomada até agora. Aqui no Polo JK estamos nas mãos de Deus”, explicou.
                A situação é tão alarmante que a equipe do JSN identificou uma erosão que entupiu um bueiro existente no interior da cratera, bem como, segundo Wesley Muniz, há risco de aumento da mesma e esta danificar o asfalto ao seu redor.
                Os problemas no Polo JK são bem maiores do que se imagina. Para Wesley, se o GDF não fizer nada, o setor vai acabar virando um elefante branco. “Existe mais não funciona”, completou.

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